Há uma estrada velha que é trafegada por nós a eons de tempo, traz-nos certo alivio devido ao fato que já conhecermos todas suas curvas, seus desvios e buracos.
  Já a estrada nova é completamente diferente.
  Quando finalmente terminamos um trecho o outro se apresenta, e todos os trechos a frente são invisíveis.
  Não por que são invisíveis mesmo, e sim, porque só sabemos andar na estrada velha.
  Hoje praticamos andar na estrada nova. 
  Andar sem saber pra onde, sem saber por que, simplesmente ir.
  A estrada sabe o caminho e aonde vamos.
  Antes, nós é que determinávamos aonde íamos à estrada.
  A pratica da estrada nova, é fé.
Escolher todo dia andar sobre ela é quase como voar. 
  Sem controle.
  Sem querência.
  Sem apego.
  Na velha há dor, o caminho é árido, e os trechos facilmente reconhecidos por nós.
  Ela foi e ainda é necessária, por isto existe. Até ficarmos totalmente confortáveis com a nova estrada a velha estará ai.
  Na medida em que nos soltamos da velha forma de andar na estrada, automaticamente nos habituamos a nova.
  Enquanto uma vai desaparecendo a outra vai permanecendo.
  No amor, na luz.
  Nova estrada.
  Nova Terra
  Extraído do livro em construção "Feixes de luz"
Huliel 
Lindo!
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