Palavras são como sopros ao vento são levados pelo invisível e por ai vagueiam.
Não vemos, apenas sentimo-las.
Ressoam e assim como ecoam.
Palavras.
Podem ressoar como cânticos dos anjos como a uma brisa de Deus em nós.
Ou podem machucar como lanças no coração, ferindo, dilacerando, destruindo, rompendo, quebrando.
Se soubéssemos o valor e a preciosidade de uma palavra proferida,
Ficaríamos anos em silêncio até aprender a usá-las com sabedoria.
Palavras muitas vezes são usadas como armas dos sábios, dos injustos e dos espirituais que as usam como lanças, sem ouvir-se a si mesmo.
Palavras.
Silêncio amoroso respeitoso, aceita, transforma, transmuta.
O sabor da palavra não boa, não justa, não amorosa.
O amor ao contrário de nenhuma palavra necessita.
Mostra-se em energia, afeto e coragem.
Fonte dos fortes.
Extraído do livro em construção.
Huliel
CAIXA DE PANDORA
ResponderExcluirQuando criança
Eu falava com os anjos,
Enxergava o mundo
Com os olhos da Inocência.
Cresci, tornei-me um homem
Cheio de idéias, metas e planos.
Abri minha caixa de Pandora
E só encontrei o engano.
Revoltado e sem esperança, lancei-a ao mar
Junto com a minha frustração
Que, calada, não se manifestou.
E agora, o que fazer?
O passado sepultei,
O presente neguei,
O que dirá o meu futuro?
Arrependido, voltei ao penhasco e,
Ofegante, a caixa procurei.
Por um momento, desesperançoso, orei.
O que eu desejava não acontenceu,
Mas uma resposta um anjo me deu:
Revelou-me que sem lutar
Um homem derrotado se torna.
Sem objetivos e sem sonhos
Sua vida é vazia de glórias.
*Agamenon Troyan
Do livro “O ANJO E A TEMPESTADE”