É preciso morrer muitas vezes, não no sentindo literal em si.
Deixar ir todas as impressões, percepções que criamos sobre as coisas, sobre o que é vida.
Morrer e chorar na permissão do que aquilo representou.
É preciso morrer muitas vezes.
A cada morte uma ressurreição.
Somos luz e sombra coabitando no mesmo corpo.
A sombra só reconhece a si mesmo, tal qual a luz e tal qual o amor.
Renascer é sair do apego da impressão que gerou uma personalidade.
Na morte desnudamos-nos para renascermos.
Num ciclo interminável do micro mundo para o macro mundo.
Amar a morte é entender sua vida.
Ivone
Intuo que a razão é um tanto ou quanto arrogante.
ResponderExcluirQuer ser a dona do pedaço, não conversa com a intuição que até parece tímida, em seu jeito suave e silencioso de ser, mas possui a força sutil das estrelas, do vento que conhece as respostas e as entrega sem estardalhaço. Afinal, "the answer my friend is blowing in the wind".
Lindo seu texto e ainda mais lindo o contexto em que esse encontro de poesias aconteceu.
Abraço carinhoso!
sim tem razão lindo o contexto
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